Mauricio Andrés
Ribeiro
Agradecimentos a Giorgio De Antoni e Yara Magalhães (*)
Finalmente, esse momento pode ser compreendido a partir da megaescala dos ciclos longos da evolução e da história natural, na qual se insere a história humana. Nesta escala temporal, uma década ou um século correspondem a um período mínimo diante da grandeza dos bilhões de anos da história natural.
A história natural se organiza em eras, períodos e épocas.
Estamos no final da era cenozoica, a era dos mamíferos, que sucedeu à era mesozoica, a dos dinossauros, extintos há 65 milhões de anos.
Deixamos a época holocena, um estágio terminal da era cenozoica e entramos na época antropocena, a partir da segunda metade do século XX. Esta é uma época de transição, na qual a espécie humana passou a exercer um impacto crescente sobre o rumo da evolução no planeta.
Para quem
acredita que o planeta passa por transformações aceleradas, sendo o ser humano
um dos agentes dessas transformações é relevante que esse ser se conscientize de sua importância e que
modifique sua conduta no sentido de
contribuir conscientemente para o rumo da evolução. Construir narrativas nesse
sentido, testá-las na vida prática, mapear e apontar os caminhos pode ser
valioso para orientar a ação dos indivíduos e coletividades de nossa espécie.
Para isso é preciso conhecer essa espécie a fundo, ter uma percepção integral
do que é ela e de suas potencialidades, bem como sugerir caminhos a trilhar.
Agradecimentos a Giorgio De Antoni e Yara Magalhães (*)
Muito se pensa e
escreve sobre o momento de transição em que vivemos nesse
início do século XXI. Esse momento pode ser sentido a partir das atualidades, da conjuntura dos fatos imediatos que se
sucedem aceleradamente e dos quais tomamos conhecimento diretamente ou pelos meios de comunicação modernos.
Esse momento
pode ser percebido, também, inserido na
perspectiva da história humana com
suas centenas de milhares de anos. Nesse caso, o momento pode significar uma
semana, um mês, um ano.Finalmente, esse momento pode ser compreendido a partir da megaescala dos ciclos longos da evolução e da história natural, na qual se insere a história humana. Nesta escala temporal, uma década ou um século correspondem a um período mínimo diante da grandeza dos bilhões de anos da história natural.
A história natural se organiza em eras, períodos e épocas.
Estamos no final da era cenozoica, a era dos mamíferos, que sucedeu à era mesozoica, a dos dinossauros, extintos há 65 milhões de anos.
Deixamos a época holocena, um estágio terminal da era cenozoica e entramos na época antropocena, a partir da segunda metade do século XX. Esta é uma época de transição, na qual a espécie humana passou a exercer um impacto crescente sobre o rumo da evolução no planeta.
O antopoceno não é uma era ou um período, é uma
época. A época de transição entre o estágio terminal da era conozoica e o
estágio inicial de uma nova era.
A luz da visão de Sri Aurobindo pode ser um dos faróis a iluminar nessa grande transição atual.
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