A grande aceleração. Painel no museu do amanhã, Rio de Janeiro.
Maurício Andrés Ribeiro
A pandemia acelerou várias tendências nos sistemas socioeconômicos e nos sistemas da terra. Um movimento consciente de desaceleração e de valorização da lentidão contrabalança aquele outro, e leva à reflexão, à contemplação, à atenção ao presente: slow food, slow is beautiful.
O ser humano tornou-se cogestor da evolução, cujo rumo e direção são influenciados pelas atitudes individuais e coletivas.A grande velocidade em que o mundo humano já se movia – time is money, fast food - foi ainda mais acelerada.
A pandemia acelerou:
a digitalização da
sociedade
mudanças na
mobilidade urbana
o êxodo da cidade
para o campo
mudanças na
economia
mudanças nos
negócios
a despoluição do
ar
mudanças na
relação com os animais
mudanças nos
hábitos alimentares
o uso múltiplo da
casa
outros modos de se fazer cultura
a tele cultura
o teletrabalho
a teleducação
o tele turismo
o despertar da
solidariedade
a explicitação de
egoísmos
A unidade humana
mudanças de consciência
a introspecção civilizatória
o autoconhecimento
outras visões
sobre a segurança
a colaboração
científica
a busca por
remédio ou vacina
os hábitos de
higiene corporal
as mortes pelo
vírus
perdas de
liberdade e privacidade
a desigualdade social
Por outro lado, a pandemia desacelerou:
o ritmo de
atividades humanas
o turismo
a circulação de
pessoas
o uso de transportes
coletivos
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