Na primeira delas, nos anos 1986-1988, coordenei uma equipe na Fundação João Pinheiro que realizou um levantamento pioneiro sobre Microeletrônica e sociedade e os impactos de tecnologias emergentes, sob a supervisão do então presidente da FJP, Hindemburgo Pereira Diniz, que já previa a importância que o tema viria a ter.
Num segundo momento, tomei contato com as ideias de Peter Russell sobre o cérebro global e o despertar da Terra. Me impressionei com a teoria Gaia, de James Lovelock, que conceituava o planeta Gaia com um ser vivo, sendo a espécie humana o sistema nervoso e o cérebro de Gaia. Cada um de nós hoje cerca de 8 bilhões de terráqueos seria com um neurônio no cérebro de Gaia, que interage em redes neurais com inúmeros outros neurônios. Nessa analogia, as redes sociais são as redes neurais desse cérebro.
Em 2023 as ideias sobre a inteligência artificial e o cérebro global se materializaram e tomaram corpo especialmente com o Chat GPT da OpenAI. Coloquei-me na posição de um entrevistador, tendo a inteligência artificial como entrevistada. Formulei perguntas, solicitei à IA que formulasse outras perguntas, enderecei à IA críticas e alertas formulados por estudiosos e publicadas em jornais e revistas e coletei as respostas.. Editei as questões que se referem à inteligência artificial, suas possibilidades, limites, riscos e o seu conhecimento sobre si mesma. Em alguns casos editei as respostas, eliminando inconsistências ou repetições. Espero que essa entrevista facilite a compreensão sobre o tema. Com a palavra a Inteligência Artificial.
Um comentário:
Bacana Mauricio! Temos que ecologizar a AI.
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