A qualidade das águas no Brasil é alterada por atividades agrícolas, industriais, de mineração, de construção de infraestruturas, pela falta de saneamento. Tais usos prejudicam sua qualidade ao polui-la com dejetos industriais, de agrotóxicos, de mineração.
Os usuários da água do ecoturismo,
lazer e recreação, cultura e cultos necessitam de boa qualidade da água. Do mesmo modo os pescadores amadores
dependem de agua de boa qualidade e são potenciais aliados nos trabalhos pela
proteção das águas. O esporte aquático é outra atividade que depende de água
despoluída, como se observou durante as Olimpíadas.
A poluição das águas prejudica o esporte, o lazer, a pesca
recreativa, a celebração de cultos religiosos e o turismo. Muitas das
atividades que se realizam no tempo livre dependem da água de boa qualidade. A água para a
recreação de contato primário e para a balneabilidade precisa ter boa
qualidade, para evitar epidemias e doenças.
Conflitos entre usos ocorrem quando populações locais pretendem
proteger rios e cachoeiras como patrimônio natural para usufruto local e são
confrontadas pelos interesses de investidores e de empreendimentos de geração
de energia elétrica, como ocorreu na Cachoeira em Salto da Divisa
em Minas Gerais.
Atualmente cresce a importância econômica dos setores ligados às atividades do tempo livre
– esportes, lazer, recreação, turismo, culto religioso. O fortalecimento desses
aliados pode facilitar o alcance de resultados positivos na qualidade das
águas.
Os
empreendedores ligados ao turismo, esporte, lazere recreação, são potenciais aliados da luta pela boa
qualidade das águas. Precisam mapear, identificar e proteger como patrimônio
cultural e natural inúmeras localidades
que tem tal potencial e evitar que sejam
perdidas ou inundadas.
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