quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

SEGURANÇA DIANTE DE EVENTOS CRÍTICOS RELACIONADOS COM A ÁGUA

 


“Era uma vez três porquinhos que viviam com a sua mãe.

Um dia ela lhes disse:

– Filhos, vocês têm que construir as suas casas.

O porquinho pequeno era trabalhador, o do meio

era trapalhão e o maior era preguiçoso.

O preguiçoso fez a casa de palha para ser rápido.

O do meio fez a casa de madeira. O mais novo

fez a sua com cimento e tijolos. Um dia, o lobo

mau derrubou com um sopro a casa do mais velho

e com outro sopro a casa do porquinho do meio.

Amedrontados, eles correram para a casa do irmão

mais novo. O lobo soprava e soprava, mas a casa

era forte e ele não conseguiu derrubá-la.

Os porquinhos ficaram felizes e fizeram uma festa.”


O lobo mau das crises climáticas exige reforços na construção e edificação de obras de infraestrutura, para que elas resistam aos sopros fortes dos eventos críticos relacionados com a escassez ou o excesso de água.

Estruturas mais fortes resistem à força do sopro do lobo mau das emergências climáticas.

Nos anos recentes, a crise hídrica chegou às áreas mais urbanizadas, densamente povoadas e industrializadas do país e acendeu-se uma luz de alerta sobre o tema. 

No mundo contemporâneo a água se tornou um tema vital que afeta a segurança, a saúde, a economia, a moradia, o dia a dia das pessoas.


Os eventos críticos colocam em destaque o tema da segurança hídrica, que envolve a garantia do abastecimento e a redução da exposição a riscos oriundos desses eventos. No contexto da emergência climática aumenta a imprevisibilidade. As séries históricas de dados de chuva e vazão tornam-se referências menos úteis e aumentam os riscos de conflitos entre os vários usuários (por exemplo, entre hidrovias x geração de energia; geração de energia x agricultura; agricultura x abastecimento humano). Tais conflitos tendem a crescer à medida que a população aumenta e a demanda por água também se expande. 

Cada setor de atividade precisará se adaptar: assim, as estruturas construídas em regiões costeiras evitarão áreas de alto risco; os lugares costeiros propensos a danos por tempestades podem ser usados para recreação ou conservação e serem mantidos sem edificações.

Os eventos críticos, secas e inundações cada vez mais intensos e frequentes, demandam maior capacidade de planejamento e de gestão, de conhecimento técnico e científico, de redes de monitoramento de chuvas e de vazões dos rios, bem como sistemas de gestão que abram a participação aos segmentos e atores interessados.

Por meio de trabalho coordenado e planejado é possível reduzir os danos causados por esses problemas. Algumas formas de prevenir as consequências críticas dos desastres são a previsão do tempo detalhada localmente; ações da Defesa Civil, com alertas e medidas mitigadoras; comunicação à população para entender as mensagens de alerta e nelas confiar, agindo de forma a reduzir danos; elaboração de planos anuais de prevenção de desastres; bem como a ação participativa e com alto conteúdo técnico na operação de reservatórios. A coordenação é essencial em momentos de crises e na sua prevenção.


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